quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Polícia realiza Operação “Crida” em Teixeira, apreendem armas de fogo, munições e prende filho do prefeito da referida cidade e mais quatro pessoas


A Polícia Civil de Patos cumpriu na manhã desta quinta-feira (05/10), mandatos de busca, apreensão e prisão, expedidos pela justiça de Patos, na Operação denominada “Crida”. Na oportunidade foram apreendidas armas, munições e preso o filho do prefeito daquela cidade. A prisão foi originada das investigações sobre a morte do popular Crida, morto com um tiro nas costas na Serra de Teixeira.

O filho do prefeito está sendo acusado de envolvimento no caso. O preso e as armas foram levados para Central de Polícia de Patos, onde houve um princípio de tumulto, quando a imprensa tentava fazer o seu trabalho, sendo necessário o delegado George Wellington exigir que populares ligados ao acusado deixasse o recinto da delegacia, já que os advogados do suspeito se encontravam presentes.

O delegado responsável pelas investigações que culminou com a prisão do suspeito e a apreensão das armas e munições deu detalhes da Operação.

 O filho do prefeito de Teixeira, no Sertão da Paraíba, foi preso na manhã desta quinta-feira (5) suspeito do homicídio de Claudionor Nunes no dia 19 de julho. Segundo o delegado Demétrius Patrício, a motivação do crime foi política, já que a vítima atuava em oposição à gestão da família do suspeito, Edimilson Alves dos Reis Filho. Os advogados e familiares de Edimilson Filho não permitiram que a imprensa falasse com ele.

Segundo o delegado, Edimilson Filho já é acusado formalmente de tentativa de homicídio do filho de Claudionor e a morte do pai seria uma queima de arquivo. “Mas os dois crimes têm motivação política, já que o grupo fazia oposição e denúncias contra o município de Teixeira”, explica. O homicídio aconteceu na cidade de São José do Bonfim e a tentativa de homicídio em Teixeira.

A ação policial aconteceu durante a operação ‘Crida’, nome em referência ao apelido da vítima, outras quatro pessoas foram presas em cumprimento de mandados. Foram apreendidas três pistolas 380, que estão no nome dos investigados, mas vão serem periciados para que seja feito confronto balístico e mais três espingardas de calibres diversos. Segundo o delegado, os presos vão ser levados para o presídio de Patos e o crime não prevê fiança. As prisões são temporárias de 30 dias, podendo ser prorrogadas por mais 30 ou relaxadas conforme entendimento da justiça.

Fonte: Higo de Figueiredo com o Patosonline e o G1/PB.

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